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sábado, 29 de janeiro de 2011

Hoje, só amanhã

Acho que vou ter que reformular aquela programação do blog... como deu para perceber, o post de ontem, que deveria ser o dia do post sobre casamento etc, não rolou. Acontece que eu estou desde quinta pensando sobre o que falar sobre isso e simplesmente não tive nenhuma ideia, nenhum insight, nadinha. Não é que eu esteja sem inspiração para desenvolver um texto sobre isso, é que, pelo menos para mim, não há realmente muita coisa a se dizer sobre a "vida de casada".

Não sei se é só comigo, mas minha vida mudou mais pela mudança de cidade do que pelo casamento em si. Quando eu casei - e me mudei - eu já morava sem meus pais há mais de oito anos, já namorava com quem hoje é meu marido há mais de cinco, já havia passado vários períodos de tempo aqui no Rio com ele e já tinha resolvido vários assuntos domésticos antes, então não é como se a vida fosse *realmente* mudar depois do casamento.

Tirando os detalhes da celebração do casamento, a cerimônia, a festa, o vestido, a decoração e afins, não houve grandes reviravoltas. Isso de que depois da festa o casamento é só lua de mel, com café da manhã na cama e passeios de mãos dadas na beira da praia todos os dias não existe. E a não ser que sua vida seja um filme de terror cabuloso e seu marido/a seja um serial killer que se disfarçou lindamente pelos longos anos de namoro, ela continua bem parecida com que era antes, só que agora com você morando com ele.

Então é isso. Como eu não quero tornar isso aqui numa coluna de auto-ajuda que ensina a ser tolerante com os sapatos espalhados pela casa (no meu caso em particular Juscelino é quem teria que ensinar isso =X) e a viver em paz com seu cônjuge (oi?), o último post da semana agora vai ser o post do tema livre, aquele em que eu poderei enrolar por várias linhas, falando um monte e não dizendo nada. Como esse, por exemplo.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Zumbilândia

Terça-feira passada eu fui dormir muito triste. Deu dez horas da noite, eu liguei a TV e comecei a reclamar feito criança birrenta "merda, merda, merda.. não acredito que perdi! que droga. tsc. por que eu fiquei fazendo projeto se eu poderia ter ligado a TV? Por que? Por que? Por que???" e fiquei assim o resto da noite... o motivo? Eu tinha perdido um dos meus filmes preferidos, que tinha acabado de acabar:



Filme de zumbi já é algo que me encanta sem precisar se esforçar, mas se tiver o Jesse Eisenberg (A Rede Social), o Woody Harrelson (2012) e mais uma pontinha do Bill Murray (Os Caça-Fantasmas), pronto, vira favorito na hora.

O melhor de Zumbilândia é que ele é um filme de comédia que finge ser sério, o que o torna ainda mais legal. O responsável por isso é o Einsenberg, aquele lá que fez o fundador do Facebook e por isso nunca mais vai ser lembrado por esse último. Um pena, já que ele é bem melhor que outro. Sabe aquelas pessoas que contam uma piada sem rir, o que dá mais graça à piada? Então. Está lá a cena do prêmio de melhor morte de zumbis, uma velhinha esmagando um com um piano e a narração dele em off "poor flat bastard", sem um pingo de humor. E as dicas para sobreviver a uma epidemia de zumbis? Não tem como não gostar!

Eu sei que sou julgada por esse meu gosto estranho peculiar, mas o que posso fazer se filmes como Zumbilândia e Serpentes à bordo (outro favorito) me divertem? Ah, vai... todo mundo tem um guilty pleasure. O meu são os filmes B, de preferência com zumbis! Confessa aí o seu.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

De chocolate bate o meu coração


Eu acho de extrema importância saber fazer meu próprio bolo de chocolate, afinal a gente nunca sabe quando vai precisar de um (porque bolo de chocolate é assim: tem dia que a gente simplesmente precisa) e nessas horas a padaria sempre resolve que não é dia de servir bolo de chocolate. Se ele for prático como esse que eu descobri, então... melhor ainda. Receita tirada daqui.


Ingredientes:


- 1 xícara de leite morno
- 3 ovos
- 4 colheres de sopa de margarina derretida
- 2 xícaras de farinha de trigo
- 1 1/2 xícara de chocolate em pó
- 1 xícara de açúcar
- 1 colher de sopa de fermento em pó


Modo de preparo:


É só colocar os ingredientes, com excessão do fermento, no liquidificador e bater. Depois misturar o fermento sem fazer movimentos bruscos, colocar numa forma untada, adicionar a cobertura, levar ao forno médio pré-aquecido por 40 minutos e voilà! Está pronto.

A cobertura é quase tão fácil quanto o bolo: é um brigadeiro. Basta misturar uma lata de leite condensado, 4 colheres de Nescau e uma de sopa bem cheia de margarina e mexer em fogo baixo até ele começar a desgrudar do fundo. Para saber se está desgrudando, incline levemente a panela, com muito cuidado para não derramar que é pecado desperdiçar leite condensado. Depois é só colocar sobre a massa do bolo ainda crua. Ela vai descer e sumir, mas não entre em pânico, é assim mesmo. Quando desenformar, ela vai estar lá no topo. Ou não, como foi o meu caso, como vou mostrar mais adiante.


Resultado:


Primeiro, deixa eu dizer o que eu fiz de diferente da receita. Sim, por que yo soy rebelde e não untei a forma (eu tenho uma antiaderente e achei que seria uma ofensa a ela) nem chequei se tinha todos os ingredientes antes de começar o preparo, de modos que a cobertura ficou toda grudada no fundo da forma e tive que raspar para poder colocar no bolo. Além disso, usei meia xícara de chocolate em pó, meia xícara do achocolatado meio vagabundo do Carrefour e meia xícara de Nescau para fechar a medida certa, e também fiz o brigadeiro sem margarina, por que não é do meu feitio sair correndo debaixo desse sol para comprar ingredientes que resolveram acabar antes da hora.

Apesar de tudo isso, eu gostei. Cresceu bem, ficou fofinho e de sabor ainda não é o melhor bolo de chocolate que eu já comi, mas eu chego lá.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

O Rio, o MAC e o Oscar

O que eu mais gosto de morar no Rio é ter sempre alguma coisa nova para fazer. Mesmo sendo tudo longe de onde eu moro, mesmo sendo cansativo passar horas no carro para chegar no destino, ainda assim eu gosto por que nunca enjoa. Para quem se interessa por arquitetura, então, o RJ é um prato cheio! Uma visita ao Centro e tem todas aquelas edificações antigas, arquitetura colonial, moderna, contemporânea... tem de tudo. Sem falar nas paisagens, que são as coisas mais lindas.




Tem gente que quando visita ou se muda para uma cidade nova aproveita para conhecer a noite do lugar, ir a bares, boates... outros preferem sair para fazer compras e tem quem goste das praias, mas eu, o que eu gosto mesmo é de ver arquitetura. Minha irmã esteve aqui semana passada e eu aproveitei para levá-la em todos os lugares que eu já conhecia e mais um que eu ainda não tinha ido, mas que me encantou.




O Museu de Arte Contemporânea - ou MAC ou prédio-que-parece-um-disco-voador projetado pelo Oscar Niemeyer fica em Niterói, mas é de lá que eu tenho quase certeza que se tem a vista mais bonita do Rio de Janeiro. Preciso confessar que, diferente da maioria dos meus colegas de profissão e do Chico Buarque, eu não dou essa bola toda pro Oscar. Santiago Calatrava roubou meu coração lá no primeiro período e, desde então, Niemeyer é só um tiozinho que tem a melhor equipe de tradutores de hieroglifos do mundo. Só isso para justificar aqueles rabiscos enigmáticos dele virarem esses monumentos incríveis que a gente vê espalhados por aí.




Mas. Porém. Contudo. Entretanto. O tiozão sabe o que faz. Como uma coisa que levou mais de 3 milhões de m3 de concreto pode parecer tão leve? Não tem como não se encantar com o MAC. Já do lado de fora a Baía de Guanabara emoldurada pela edificação elevada e o espelho d'água fazem você babar. Aí você entra e o lugar é tipo mágico. Enquanto passeia em meio às obras de arte, de repente, você já viu aquela menina sentada ali! Você não sente que está andando em círculos. É tudo muito amplo, limpo, tranquilo.... aqueles janelões em fita implorando para você ficar ali o dia inteiro, contemplando a paisagem e esquecendo o calor senegalês lá de fora e os muitos km para voltar para casa.


segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Restart

OK, eu comecei o blog, dei uma ideia de como ele funcionaria e aí... sumi. Natal, comecinho de ano e tal... é muita coisa para planejar e para realizar - ou pelo menos começar a realizar -, fui deixando o blog para depois, depois, depois... até que quase perdeu a graça, mas aí que agora eu estou de volta para fazer esse negócio funcionar direito, só que dessa vez, vai ser diferente: vai ter dia certinho para falar de determinados assuntos.

Como diferentemente dos outros blogs que eu já tive, esse trata de uma grande mudança na minha vida, decidi que ficaria mais organizado separar os assuntos por dia, numa vibe caderno de jornal impresso, assim quando eu for rycah e famo$a e tiver milhões de leitores, eles vão poder escolher o dia de visitar o blog de acordo com sua preferência. Quinem a gente faz com o caderno de fofocas política do jornal, sabe? Então vai ficar assim:

Segunda vai ser o dia da vida no Rio Djánero, impressões minhas sobre a so called Cidade Maravilhosa e o que tem de bom e ruim na cidade, só que do meu ponto de vista, claro, então não esperem recomendações de baile funk aqui.

Terça vai ter arquitetura, design, decoração e tudo que estiver minimamente relacionado com a arte de projetar espaços. Provavelmente serão os posts mais coloridos e divertidos de fazer!

Quarta será o dia das aventuras culinárias, com receitas testadas e aprovadas (eu espero) por mim, pelo marido e por quem mais desejar se arriscar.

Nas quintas eu me fingirei de culta e falarei sobre cinema, livros e música. Quem sabe assim eu começo a ler mais...

E, finalmente, na sexta, eu discorrerei sobre o sagrado matrimônio. As alegrias e dificuldades de decorar uma casa a dois, dividir as tarefas domésticas, disputar o controle remoto, entre outras coisinhas mais, serão todas expostas aqui, do alto dos meus cinco meses de experiência!


Vamos ver se funciona?


P.S.: A nova programação começa amanhã, mas para não ficar desfalcada vou juntar num post só os temas de segunda e de terça.