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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Oscar e afins

E o Oscar, hein? Faz séculos que eu não assisto a Cerimônia nem fico torcendo pra nenhum filme ou ator em especial. Na verdade, faz tempo que eu nem sei quem é que está concorrendo e só fico sabendo mesmo é dos looks do red carpet no day-after. Eu sei, eu sei, os valores estão distorcidos... Por isso esse ano vai ser diferente. Não só já assisti quatro (uhu! *só* faltam seis!) dos principais candidatos ao Oscar de melhor filme, como vou até participar de bolão, vê só! Ainda não me inscrevi porque pretendo ver pelo menos mais uns três candidatos antes de tomar decisões.

Até agora, dos que eu já assisti - A Rede Social, A Origem, Cisne Negro e Bravura Indômita - Cisne Negro e A Origem são meus preferidos. Bravura Indômita eu até gostei, mas não achei merecedor de Oscar de Melhor Filme, e A Rede Social por enquanto é onde eu estou apostando as minhas fichas mais pelo que ele representa que pela qualidade do filme em si, apesar de ter gostado bastante. Então, no momento, essas são as minhas impressões sobre o favoritos de 2011 (pelo menos os favoritos que eu já vi):

A Rede Social (The Social Network, 2010) - Como eu falei ali em cima, por enquanto meu voto de melhor filme vai para A Rede Social só porque é muito improvável que a academia ignore o registro cinematográfico do maior acontecimento tecnológico da década (passada). Tudo bem que ele nem é assim tão fiel à realidade (Orkut mandou depôs não-aceitáveis dizendo como ficou triste de não ter sido citado), tem várias cenas romantizadas pra ficar mais bonitinho na tela, mas ainda assim é a história do Facebook, o que inclusive poderia ter feito dele o filme mais chato do ano, porque, né? É *o* Facebook, não há muito que se falar sobre isso - todo mundo sabe o que é, até mesmo quem nem tem perfil cadastrado nele (\o/), mas com a direção do David Fincher (Seven, Clube da Luta) e a ótima atuação de todo o elenco (inclusive do Armie Hammer, que me fez acreditar o filme inteiro que ele na verdade eram eles), um argumento aparentemente tão boring se torna cativante e você não quer nem piscar para não arriscar perder um segundo sequer dos ótimos diálogos.

A Origem (Inception, 2010) - Eu não tenho muito o que falar sobre A Origem, exceto que eu amei esse filme! Saí da sessão querendo ser arquiteta de sonho inventado quando crescer. A história é super confusa: um sonho dentro de um sonho dentro de um sonho (...) dentro de um sonho e no final todo mundo acorda e ninguém sabe se foi só sonho mesmo ou coisa da cabeça dos personagens. Quer dizer, se foi sonho mesmo ou se foi de verdade. Ou se eles acordaram mesmo. Ou se eles sequer chegaram a dormir. Enfim, assista que vale a pena. E ainda bem que Leonardo diCaprio cresceu e virou esse ator respeitado de Hollywood e que só faz filmes bons, caso contrário eu teria vergonha de admitir que já tive pastinha e tudo com dezenas de fotos dele.


Cisne Negro (Black Swan, 2010) - Esse segue a linha de A Origem e deixa a gente sem saber direito o que aconteceu e o que era só imaginação, mas é muito mais perturbador. Natalie Portman vai ganhar de melhor atriz, com certeza. Ela é minha única aposta certa nesse Oscar como Nina, a bailarina mimada, perfeccionista e superprotegida pela mãe que surta quando é escolhida para substituir Beth (Winona Ryder), sua ídola, que está se aposentando por livre e espontânea pressão da idade. Eu vi gente reclamando das cenas em que ela se transforma/se vê como cisne, mas pra mim foram as melhores, principalmente a que acontece quando ela está dançando. Belíssima.


Bravura Indômita (True Grit, 2010) - Esse eu fui ver sabendo que era western e que tinha o Jeff Bridges (Tron), só isso, nem uma dica do roteiro. Nem que tinha o Matt Damon eu sabia e quase continuei sem saber até a hora em que ele falou e eu reconheci a voz por baixo daquelas costeletas gigantes. Até chegar nos minutos finais eu estava gostando da história da menina que contrata um federal e um patrulheiro para matar Josh Brolim e vingar a morte do pai, mas aí me decepcionei com o final e agora não sei mais se gostei do filme ou não. Outra coisa que me desagradou foi a atriz que faz a Mattie (Hailee Steinfeld) não levar os créditos que merece pela ótima atuação - nem no cartaz o nome dela aparece!


Eu espero conseguir ver outros candidatos até o dia 27 para poder fazer minhas apostas com mais segurança. E vocês aí, tem algum favorito?

3 comentários:

Caleidoscópio disse...

Dos 10 vi cinco (Cisne Negro, A Rede Social, A Origem, Toy Story 3 e O Vencedor). Acho que O Discurso do Rei leva esse ano, mas, por enquanto, o meu preferido é mesmo o maravilhoso Cisne Negro. Absolutamente tudo no filme funciona.
Em relação aos demais estou ansiosa para ver 127 horas.
=)

Beolina disse...

Eu estou inconformada que não assisti Toy Story, não sei porq deixei passar... vou dar um jeito antes de ver antes do Oscar, dos outros que faltam só me interessa 127 horas e o Discurso do Rei. O Vencedor eu só veria pelo Christian Bale, mas como não suporto Mark Whalberg, só verei em último caso.

Nara disse...

Tá achando ruim que só viu 4?? Eu só vi 1!! =/
Vi A Rede Social, gostei.

Vamos ver no que dá!

bj