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quarta-feira, 30 de julho de 2014

Se eu colocar no papel...

Se eu colocar no papel, sai de dentro de mim? Vai embora? Some para sempre?
Se eu colocar no papel se torna real ou se mostra ridículo?
Se eu colocar no papel posso fingir ser a autora de uma personagem doente, que se sente insegura, mesmo quando todas as cordas seguem firmes a sustentá-la, ou me revelo a própria personagem assustada, guiada por mãos invisíveis a empurrá-la para os caminhos mais escuros?
Se eu colocar no papel, posso apagar quando me convir ou terei para sempre o registro da minha fraqueza?
Se eu colocar no papel, posso escrever uma versão diferente? Um novo final? Um novo começo?
Se eu colocar no papel, as respostas virão em vez de tantas perguntas?

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Voltei!

Como se começa uma postagem depois de tanto tempo sem escrever nada? Finjo que nada aconteceu? Justifico a ausência? Invento uma abdução, uma amnésia?

Acho que eu vou na primeira opção, simples e direta: estou de volta, fim da história.

***

Entrei pr'um clube do livro. Não é fantástico? Acho tão coisa de filme americano... Eu sempre quis fazer parte de um grupo desse tipo. Debater livros, que coisa tão nerd-legal!

Não sei como é que anda a atualização de posts desse blog, se alguém ainda recebe os e-mails, se alguém ainda lê... mas se alguém estiver aí e tiver interesse, a ideia da brincadeira foi da Elise Machado, dona do Salada Mista. Quem quiser, acho que ainda dá tempo de participar da primeira edição.

O primeiro livro (Ratos, de Gordon Reece) eu li rapidinho, num fim de semana. Depois do primeiro debate, talvez eu volte aqui para fazer minha própria resenha, toda trabalhada na pose de pimba-crítica literária.

Para ir pegando o ritmo (de ler com frequência e de fazer pose de pimba-crítica literária), vou já começar a falar de outro livro que eu comecei semana passada: Morte Súbita, de J. K. Rowling. Eu já vinha paquerando esse livro há tempos (só porque é dela, claro), mas estava achando caro (muita preguiça de quem diz que não economiza em livros, que é investimento, alimento pra alma, você não gasta em maquiagem? porque vai economizar num livrzzzzz... dormi). Mas aí semana passada, passei por acaso numa feirinha de livros que acontece de vez em quando no calçadão de Campo Grande e, tcharã!, 20 reais! Tive que comprar, mas deveria ter guardado para gastar... sei lá, numa sombra. Estou me sentindo enganada! Ninguém escreve Harry Potter e depois gasta 500 páginas sendo tão enfadonho!

Tudo bem, ainda não cheguei nem na metade, mas até agora ela já apresentou uns 20 personagens, colocou uns palavrões bem forçados na boca de alguns deles pra mostrar como ela agora escreve para adultos, descreveu bem mais ou menos as ruas de uma cidade imaginária bem sem graça e... só. Uma pessoa morreu na 2ª página e isso foi o mais emocionante até agora. Só que não foi emocionante.

Agora eu vou até o fim, mas gente... não.

***

Para encerrar, uma pesquisa de opinião.

Esse:


Ou esse?


sexta-feira, 3 de junho de 2011

26 mas com carinha de 25

Se tem uma coisa que me deixa mesmo feliz é fazer aniversário. Eu a-do-ro fazer aniversário! Tanto que nem ligo de ficar mais velha e reparar que de ontem pra hoje apareceu uma ruga de expressão no meu rosto e por isso eu nunca mais vou soltar beijos no ar porque eu não quero ter que tomar injeções de colágeno antes dos 30.

O que eu gosto mesmo é do ritual, da passagem de um ciclo para outro e de fazer esse exercício mental de ignorar os outros 364 dias do ano e imaginar que todos os trintaeuns de maio da minha vida aconteceram um atrás do outro... Imagina só: num dia você é estudante, mora com sua irmã em uma determinada cidade, seus pais vem lhe visitar a cada 15 dias, seu namorado está trabalhando lá longe, toda semana uma faxineira vem limpar a sua casa e para comemorar os 25 anos você resolve fazer uma graça com a suposta idade avançada e, em vez de barzinho ou coisa mais jovem, você vai para uma casa de chá.

Você dorme e quando acorda agora você é uma mulher casada que arruma a própria casa e recebe o marido quase sempre com o jantar já pronto, deixou de preencher "estudante" no campo profissão de formulários diversos e agora é arquiteta, mora há 1.923km do lugar onde morava antes e para comemorar os 26 anos você resolve fazer um jantar em casa mesmo, com seu marido e seus pais, em sua primeira vez como hóspedes na sua casa.

Não é estranho isso? Um dia desses você jogava Imagem&Ação e agora você tem hóspedes, que por acaso são seus pais.

Cara, quando *seus pais* viram seus hóspedes é porque o ciclo mudou MESMO.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Senta que lá vem história...


Coisa mais divertida aqui no Rio é parar perto de estranhos. Sério, não há uma fila, um passeio, um almoço em praça de alimentação, uma viagem de trem ou uma ida à delegacia resolver carro roubado que não renda uma longa e unilateral conversa.

Eu não sei se é essa minha cara de pessoa legal e confiável ou se todo mundo aqui é assim, só sei que não importa aonde eu vá, sempre vai ter alguém pra sentar perto de mim e me contar a história da sua vida sem pressa.

Eu, que sou mais de ouvir que de falar, capricho nos meus "uhum", "claro", "sei", "nossa, é mesmo?" e pronto, a conversa rende que é uma beleza, toda trabalhada no monologuismo. Se marido estiver por perto fica mais interessante porque basta eu me distrair um segundo que, quando volto, já estão amigos de infância, discutindo política e profissões.

No começo eu achava bem esquisito, porque não é do meu feitio dar detalhes de minha vida pra estranhos, mas o Rio faz a fama do Brasil ter um povo hospitaleiro e simpático e mesmo nunca tendo levado adiante essas amizades instantâneas e temporárias, hoje eu acho até graça dessa "falta de limites". Entre isso e uma cara fechada de mau-humor, prefiro as confissões.


p.s.: imagem achada no Google, gentchi.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Puxando ferro


Hoje faz uma semana que entrei na academia nova. Quer dizer, nova pra mim, que antes estava frequentando a academia PARA mulheres. Sim, agora eu frequento as duas. Valeska Popozuda, se cuida que eu tô chegando!


Mas então... depois de tanto tempo indo só praquelas aulinhas de 30 minutos, numa sala sem espelhos cheia de mulheres e com aparelhos dispostos em forma de um grande círculo, o que dá a chance de todo mundo interagir enquanto tonifica os glúteos, eu tinha esquecido como é o clima numa academia "normal". Primeiro que ninguém conversa sobre qualquer coisa que não seja relacionada à malhação. Ninguém fala de festas ou de filmes, de relacionamentos, de escola... Não, pode reparar, as conversas só giram em torno de "cara, eu comia muito catchup antes, mas aí vi que tem muito sódio e parei. Sódio incha, né?" e "Putz, gripei semana passada e perdi o condicionamento... agora em vez de 200 eu só consigo puxar 199 kg". E os espelhos? É muito narciso num lugar só, gente! Nessa que eu tô frequentando tem um dojo bem no meio do salão que ocupa metade do espaço da academia e tem sempre uma turma treinando judô lá. Eles gritam, se jogam no chão, dão rasteiras um no outro e batem as mãos no tatame com estardalhaço, mas você pensa que tem alguém assistindo isso? Não, todos estão hipnotizados com os próprios bíceps inchados refletidos no espelho mais próximo.


Falando em tipos de academia, tem as marias-supinos, claro. Ela é bonitinha e sabe que os homens olham pra ela, usa short bem curto e faz questão de falar com todos os marombados que chegam. Trata todos com apelidos carinhosos e responde com voz de bebê magoado quando um deles pergunta se ela malha também ou se só faz falar. Nessa hora ela faz meia série de 2 e diz que já está tarde e vai pra casa.


Tem também aquele tipo carente, que vai pra academia fazer amizade. É meio coroa já, faz coordenações duvidosas com as roupas e tenta puxar assunto enquanto você finge que empurrar barrinhas de ferro com as pernas é normal. Você perde a conta e acaba fazendo mais do que aguenta, suas pernas tremem, você olha pra ela com cara de bufa e o que ela faz? Comenta que "você é séria, né? É tímida?". Ela também aproveita pra compartilhar a teoria de que o teu marido está frequentando a academia pra te vigiar. Com muita simpatia (not) você diz que não é isso. Ela conclui, então, que quem está vigiando é você. Pessoas paranóicas - trabalhamos.


E por fim, mas não menos importantes, tem os deslocados. Aqueles que só queriam emagrecer um pouquinho e de bônus chegar menos entrevados aos trinta sessenta, mas que sofrem puxando metade do peso indicado na fichinha e tentando adivinhar o que exatamente é um leg press horizontal e uma rosca bíceps no cross, uma vez que o instrutor decidiu que uma semana é o bastante pra aprender a chamar os aparelhos até pelo apelido e olha torto quando é perguntado pela enésima vez "o que é mesmo um voador frontal?".


Agora adivinha de que grupo em faço parte.



P.s.: fonte da imagem desconhecida, quem souber favor avisar.

terça-feira, 22 de março de 2011

Becky Bloom strikes again

Moda é um negócio bizarro mesmo. Há uns dez anos, mais ou menos, tinha essa moda de saia plissada na altura do joelho, que a Capricho (sim, eu lia, beijos) chamava carinhosamente de "de vó" (hoje se chama midi) e que eu achava o máximo mas nunca tive porque 1) era "de vó" e eu só tinha 15 anos e na "minha época" as meninas ainda aparentavam a idade que tinham e se vestiam de acordo, 2) todo mundo achava feia, 3) não existiam milhares de blogs de moda e as lojas da minha cidade não eram tão antenadas como hoje, então eu nunca vi em lugar nenhum pra vender, 4) eu era ultra tímida e mesmo que encontrasse, nunca usaria por vergonha de me acharem "diferentinha".


Um dia teve um evento na escola e essa coleguinha minha que era meio outsider apareceu vestindo uma preta, bem linda, que não era da vó mas de uma tia dela e as outras coleguinhas gongaram mas eu achei charmosíssima e guardei a referência para que, num futuro talvez não tão próximo, quando eu fosse menos tabarôa e a moda voltasse, eu pudesse usar.


Aí a moda aconteceu como costuma acontecer e, depois de uma fase usando saias de cintura alta e/ou marcada porque não se encontravam outros modelos, e sendo constantemente alvo de piadas do marido por causa disso (que não poupou nem a minha irmã e perguntou se ela não ia abaixar um pouco a saia porque segundo ele esse modelo de cintura alta é horroroso e deixa a gente "assim" *encolhe os ombros e esconde o pescoço*), eu passei na Renner e vi a minha saia dos sonhos.


Eu já estava na fila do caixa, com uma outra saia nas mãos. Impaciente com a demora, bufei e passei os olhos pelas araras mais próximas. Sabe quando você vira a cabeça rápido, acha que viu algo interessante e volta pra ver direito? Foi assim. Só tinha ela, numa arara que provavelmente nem era a sua original, como que deixada ali por alguém que desistiu de levar. Fiquei paquerando de longe, mas na dúvida se pegava pra ver ou não. Preguiça de sair da fila, ir no provador, enfrentar a fila toda de novo... Marido insistiu: "é de cintura baixa?" "É." "Pega lá, mede com essa que você já está na mão e se for do mesmo tamanho leva". Prático e objetivo, né? Ele quer mesmo que eu deixe de usar as de cintura alta...



Peguei, medi, levei. Não resisti, fui no banheiro provar, gostei e já saí usando, toda boba de tê-la achado depois de tantos anos... Fiquei me olhando em todas as colunas espelhadas que tem pelo shopping, achando incrível que justamente naquele dia eu vestia a blusa e a bota que eu tenho que mais combinariam com ela.

Matuta, eu?


A dita cuja:

Favor ignorar a blusa de oncinha atrás dela. Essa foto não é minha, é do Google mas não sei de quem é o crédito. E na vida real ela tem um tom mais esverdeado.

O look completo:

Na montagem a cor está diferente porque não achei igual e é claro que a minha bolsa não é Chanel. Sim, estava fazendo friozinho e qualquer brisa pra mim já é desculpa pra usar bota. Mesmo no Rio de Janeiro. Mesmo que ainda não seja inverno. Ah, me deixa.

sábado, 29 de janeiro de 2011

Hoje, só amanhã

Acho que vou ter que reformular aquela programação do blog... como deu para perceber, o post de ontem, que deveria ser o dia do post sobre casamento etc, não rolou. Acontece que eu estou desde quinta pensando sobre o que falar sobre isso e simplesmente não tive nenhuma ideia, nenhum insight, nadinha. Não é que eu esteja sem inspiração para desenvolver um texto sobre isso, é que, pelo menos para mim, não há realmente muita coisa a se dizer sobre a "vida de casada".

Não sei se é só comigo, mas minha vida mudou mais pela mudança de cidade do que pelo casamento em si. Quando eu casei - e me mudei - eu já morava sem meus pais há mais de oito anos, já namorava com quem hoje é meu marido há mais de cinco, já havia passado vários períodos de tempo aqui no Rio com ele e já tinha resolvido vários assuntos domésticos antes, então não é como se a vida fosse *realmente* mudar depois do casamento.

Tirando os detalhes da celebração do casamento, a cerimônia, a festa, o vestido, a decoração e afins, não houve grandes reviravoltas. Isso de que depois da festa o casamento é só lua de mel, com café da manhã na cama e passeios de mãos dadas na beira da praia todos os dias não existe. E a não ser que sua vida seja um filme de terror cabuloso e seu marido/a seja um serial killer que se disfarçou lindamente pelos longos anos de namoro, ela continua bem parecida com que era antes, só que agora com você morando com ele.

Então é isso. Como eu não quero tornar isso aqui numa coluna de auto-ajuda que ensina a ser tolerante com os sapatos espalhados pela casa (no meu caso em particular Juscelino é quem teria que ensinar isso =X) e a viver em paz com seu cônjuge (oi?), o último post da semana agora vai ser o post do tema livre, aquele em que eu poderei enrolar por várias linhas, falando um monte e não dizendo nada. Como esse, por exemplo.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Restart

OK, eu comecei o blog, dei uma ideia de como ele funcionaria e aí... sumi. Natal, comecinho de ano e tal... é muita coisa para planejar e para realizar - ou pelo menos começar a realizar -, fui deixando o blog para depois, depois, depois... até que quase perdeu a graça, mas aí que agora eu estou de volta para fazer esse negócio funcionar direito, só que dessa vez, vai ser diferente: vai ter dia certinho para falar de determinados assuntos.

Como diferentemente dos outros blogs que eu já tive, esse trata de uma grande mudança na minha vida, decidi que ficaria mais organizado separar os assuntos por dia, numa vibe caderno de jornal impresso, assim quando eu for rycah e famo$a e tiver milhões de leitores, eles vão poder escolher o dia de visitar o blog de acordo com sua preferência. Quinem a gente faz com o caderno de fofocas política do jornal, sabe? Então vai ficar assim:

Segunda vai ser o dia da vida no Rio Djánero, impressões minhas sobre a so called Cidade Maravilhosa e o que tem de bom e ruim na cidade, só que do meu ponto de vista, claro, então não esperem recomendações de baile funk aqui.

Terça vai ter arquitetura, design, decoração e tudo que estiver minimamente relacionado com a arte de projetar espaços. Provavelmente serão os posts mais coloridos e divertidos de fazer!

Quarta será o dia das aventuras culinárias, com receitas testadas e aprovadas (eu espero) por mim, pelo marido e por quem mais desejar se arriscar.

Nas quintas eu me fingirei de culta e falarei sobre cinema, livros e música. Quem sabe assim eu começo a ler mais...

E, finalmente, na sexta, eu discorrerei sobre o sagrado matrimônio. As alegrias e dificuldades de decorar uma casa a dois, dividir as tarefas domésticas, disputar o controle remoto, entre outras coisinhas mais, serão todas expostas aqui, do alto dos meus cinco meses de experiência!


Vamos ver se funciona?


P.S.: A nova programação começa amanhã, mas para não ficar desfalcada vou juntar num post só os temas de segunda e de terça.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Na cozinha

Até casar, minha salvação culinária era a Biscoiteira, o restaurante do Bom-Preço, o China in Box, o Habib's, o McDonalds e o cachorro-quente de carrinho da porta do condomínio, ou seja, eu dependia totalmente de mãos alheias pra me alimentar. Enquanto isso, no Rio de Janeiro, marido jantava sorvete. Mas aí veio o casamento e a mudança pro Rio e, já que ter uma pessoa pra cozinhar pra nós 24/7 não se aplica à situação, quem foi pra cozinha?

No começo eu achava chaaato... principalmente porque não tinha prática nenhuma e passava duas horas pra preparar um simples cachorro-quente. É que eu só sabia fazer estilo Ana Maria Braga, sabe? Com todos os ingredientes previamente picadinhos e separados em vasilhinhas, só esperando o momento de serem despejados na panela. Se deixasse pra cortar alguma coisa com outra já no fogo, ou perdia um pedaço do dedo, na agonia de cortar ligeiro, ou queimava a panela. Resultado: duas horas pra preparar e mais duas pra lavar todos os pratos depois (hoje eu já consigo fazer em 10 minutos! True story: eu cronometrei).

Mas como diz a minha maiga Nara, aprendiz de cozinheira como eu, cozinha é treino. Verdade, viu? Prova viva sou eu, que ó, depois de quatro meses de treino intensivo já me viro tranquilamente. Às vezes falta criatividade e a gente apela para uma pizza congelada da Sadia (devidamente incrementada com ingredientes próprios, claro), mas às vezes a inspiração bate forte, como ontem, em que eu acabei fazendo uns biscoitinhos de queijo e manjericão (inaugurando a batedeira) e um caldo verde que, segundo marido, estava muito muito muito bom mesmo.

Passo as receitas no próximo post. Agora eu tenho que me preparar para o desafio culinário do ano: cozinhar sozinha uma ceia de Natal! Resultados no blog, dia 27/12.


Nada a ver com o post, só pra mostrar a minha cozinha dos sonhos: espaçosa, iluminada e com piso xadrez. Linda!

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

O início


A verdade é que o domínio "elanaoecarioca" está guardado pra mim (e por mim) desde abril, quando, no início dos preparativos do casamento e da formatura (que, num ato de insensatez eu decidi que deveriam acontecer no mesmo fim-de-semana) eu percebi que eu teria muitas histórias pra contar quando finalmente tivesse me formado, me casado e me mudado para a chamada Cidade Maravilhosa.

Mais de três meses já se passaram desde que eu me formei, me casei e me mudei, mas só agora, depois de recebidos todos os presentes, organizados todos os armários, alocada toda a mudança, estabelecida toda a rotina, eu tenho tempo para registrar a grande guinada que foram todos esses eventos. Mentira, tempo eu tive muito, foi mais uma questão de prioridades mesmo.

Enfim. Agora que eu decidi voltar a escrever, ativei o blog, que a partir de então vai entrar na modinha tratar das novidades que só um casamento traz pra você, sobre culinária - um prazer recém-descoberto - e, claro, sobre a vida na "cidade grande".